sexta-feira, 18 de junho de 2010

josé saramago...

Morreu hoje, não um dos melhores escritores portugueses, mas muito provavelmente o melhor escritor de língua portuguesa. Foi o único escritor a ganhar um Nobel. Acabei de ler o seu livro - "As Pequenas Memórias". Mas José Saramago, não foi só escritor. Foi jornalista, político e cidadão do mundo. Controverso, provocador e de uma grandeza de carácter. Nunca se curvou perante o Poder estabelecido e denunciou a mediocridade, e a mesquinhêz de certos políticos e governantes que confundiram cultura com política.
Saramago, fez mais por Portugal e pela língua de Camões, que muitos hipócritas, que hoje choram lágrimas de crocodilo e quando tiveram o poder executivo, cometeram um crime à cultura portuguesa, em nome do ódio a um homem que teve a coragem de afrontar a lenga lenga da igreja católica.

Quanto à sua portucalidade, foi uma história mal contada e insidiosa. Foi viver para terras de Espanha, porque se apaixonou por uma Grande Senhora, que por acaso é espanhola. Mesmo tendo fortes razões para o fazer em nome de uma baixaria insuportável.

  jv

terça-feira, 15 de junho de 2010

visita a paris...

Quase trinta e cinco anos depois, voltei a Paris. Desta vez sem a obrigatoriedade do passaporte. Não em comboio, nem na companhia dos meus saudosos Pais. Mas de avião en companhia da minha esposa. A reserva na Ryanair foi em dezanove de Fevereiro, para o período de vinte e um a trinta e um do mês de Maio - a fim coincidir com o torneio do Grand Slam em ténis, o Roland Garros, e na espectativa de puder assistir ao vivo a um ou dois jogos, onde interviessem - a Sharapova,  o Federer e o Nadal. Mas as contas saíram-me furadas, já que a lotação estava esgotada para todos os jogos do torneio. Bilhetes esses, só no mercado negro ou falsos, tal era o aliciamento. Nem o Museu deu para visitar, já que estava dentro do espaço do Estádio Roland Garros. Revisitei o monumento mais visto e fotografado do mundo - a Torre Eiffel os Champs Elisées, e o Arco do Triunfo, a Avenue Montaigne, famosa pelas lojas da alta costura, ou não fosse Paris uma das três capitais da  moda. Montaigne está para a capital da França, como Montenapoleone está para Milão. Fui ver o famoso quadro da Mona lisa, a joia da coroa do Museu do Louvre. A Praça da Concórdia, a Praça da Bastilha, monumentos de glória da nação francesa. O Chateau de Versailles com os seus imponentes jardins e lago que mais parece um longo espelho.
As famosas e imponentes pontes de Paris foram vistas no tradicional passeio de barco pelo rio Sena. Os onze dias repartidos em Paris, Chilly Mazarin, Champigny e Meaux, termiramaram da melhor maneira, no lugar erótico da Pigale e Moulin Rouge e no ambiente de cultura e devertimento o famoso Montmatre, com a Basílica Sacré Couer.
Confirmei, que Paris é a cidade luz e reconhecida como  a capital da Europa. Mas do que eu não estava mínimamente à espera era da grande mendicidade e de todas as
 formas e feitios, sobretudo por cidadãos magrebinos.

  jv