oe e o negócio do centrão...

Este triste espectáculo, digno de um melo-drama - às voltas com as contas do OE para o próximo ano, em que os dois partidos do centrão acertaram em tramar ainda mais a vida dos portugueses, bem se pode resumir na nova bandeira nacional que Sócrates decretou.

 jv

uma esmola a portugal...

Ao que parece Portugal foi hoje  eleito membro - não permanente para o Conselho de Segurança das Nações Unidas. A eleição foi conseguida só à terceira votação e após desistência do Canadá, País que disputava com Portugal um dos dois lugares no agrupamento Regional "Europa Ocidental e Outros".

Será que com esta "vitória": vai haver mais emprego para os portugueses? O défice e a dívida pública vão desaparecer? Os juros vão baixar? As medidas gravosas do OGE/Roubo Sócrates, vão para o caixote do lixo? Os preços dos combustíveis vão baixar? Portugal vai entrar para o pelotão da frente da UE? Se sim! Então o tal lugar será bem vindo e temos todas as razões para estar fanfarrões.

Esta benesse para Portugal, era  como dar  um lugar cativo no topo-sul do Estádio da Luz, a um desgraçado da Sopa dos Pobres.

e tudo bento mudou...

Depois de em Março do ano passado ter assistido no Estádio do Dragão, ao primeiro jogo da selecção de futebol, no caso o Portugal vs Suécia - para o apuramento do Campeonato do Mundo de 2010. Ontem assisti  também no mesmo Estádio ao segundo jogo - Portugal vs Dinamarca para o apuramento do Campeonato da Europa de 2012  a ter lugar na Polónia e Ucrânia. Este jogo marcou a estreia de Paulo Bento, como seleccionador nacional. Depois do linchamento público e consequente chicotada de Carlos Queiroz, o "Senhor Tranquilidade" foi o escolhido para uma árdua tarefa de tentar qualificar Portugal, depois de um empate caseiro com a modesta selecção cipriota e uma derrota na Noruega. Quinze dias antes reservei on-line em http://www.fpf.pt/ o bilhete para a bancada do topo sul, paredes-meias com a baliza à guarda do Eduardo, durante a primeira parte e onde foi o golo de Cristiano Ronaldo e o da tranquilidade. Ao contrário no jogo com os suecos, que não deu um pontapé num carro-de-mato - ontem a par do seu ex-colega no United, o CR7 foi o melhor em campo e assim reconciliou-se com os portugueses da bola. Estiveram presentes no Estádio do FCP, uns vinte e sete mil, entre pagantes e convintes, estes sempre para os que mais podem, sendo que um quarto do topo norte eram dinamarqueses que vieram apoiar a sua selecção.

Tendo em conta há miséria que vai no meu País - ontem gostaria estar na tal bancada, do topo norte, era sinal que era um cidadão de um País do pelotão da frente e não da cauda da União Europeia. Por isso, levantei-me, mas recusei-me a cantar a portuguesa.