pensamento do dia...

De parva a Deolinda não tem nada...a canção "parva que sou" - é um grito de revolta de uma geração sem futuro. Os pais gastaram o que tinham, e o que não tinham para lhes dar um canudo, com o qual nem Braga  conseguem ver - quanto mais o País.

jv

pensamento do dia...

- Recorde do desemprego!

- Início da Recessão!

Afinal o Bloco de Esquerda tem razão! Queiram quer não!

jv

bomba do BE foi ao quadrado...

Há muito que penso que o PS - não é um partido de esquerda mais concretamente desde o governo chefiado pelo António Guterres, que em comparação com os de Sócrates era esquerdista.

Aliás por altura das eleições antecipadas para a Câmara de Lisboa quando o PS e António Costa - fizeram uma aliança com o Bloco de Esquerda e José Sá Fernandes. Lembro-me de enviar um email para o BE, em que dava conta disso mesmo: como seria possível o BE fazer uma coligação com um partido que particava  uma política de direita enquanto poder e com um ex. ministro da Administração Interna, que foi muito arrogante por exemplo na pretensa greve dos polícias e ainda a figura algo controversa de JSF. O Bloco ao considerar o PS de esquerda cometia um erro políticamente estrutural e ideológico. Responderam-me à minha mensagem electrónica com um falacioso argumento: " O Partido Socialista, quieramos quer não tem muitos trabalhadores como base social de apoio". Respondi - que com esta argumentação do BE - então o PSD também seria de esquerda, já que não é só os ricos e o patronato que votam no Partido Social Democrata, também votam os trabalhadores e eles aumentam ainda mais quando o PSD é vitorioso em actos eleitorais.

Felizmente o futuro veio dar-me razão. O BE, despediu JSF por suposta traição e rompeu com AC na CML e a luta sem tréguas aos governos de José Sócrates.

A anunciada moção de censura do BE para dez de Março é o culminar do ataque à política de direita do segundo governo do PS/Sócrates - mas também uma bomba no seio do maior Partido da oposição, já que é ele que decide a queda ou a continuação do governo e por via disso já provocou estragos: relevantes figuras do partido já se manifestaram a favor da moção de censura do BE - Alberto João Jardim e Pedro Aguiar Branco por exemploe outras contra como, Pacheco Pereira ou Miguel Relvas. 

Por isso tem todo o sentido a tese que o BE suporta para esta moção: censurar o PS e o PSD - os responsáveis pelo atoleiro do País. Seria o que faltava um partido de esquerda não ter a coragem de censurar um partido que se rotula de esquerda mas enquanto no poder faz política de extrema direita. E o BE e o PCP finalmente perceberam isso.

Um partido da oposição, que quer ser alternativa ao governo do PS, que para isso considera que o governo e José Sócrates são ruinosos para o País e que há muito não injectam confiança nos portugueses e nos mercados.

 Mas confrontam-se com dois problemas: sabem que o País está ingovernável económica e financeiramente. Mas também têm a consciência de que se não aproveitarem esta boleia do Bloco, estão sujeitos a não irem tão cedo para o poleiro, e por outro lado ficam descredibilizados aos olhos dos portugueses, já que na hora da verdade seguram o tal governo ruinoso  para o País - pela via do PEC1 do PEC2 do OE e agora pela hipotética abstenção da moção de censura no dia dez de Março.

 "Ladra, ladra mas não morde" ou "agarrem-me se não mato-o"... é o taticismo (isto sim) do PSD de PPC... e Sócrates sabe disso.

 jv

pensamento do dia...

Diz José Sócrates para o Pedro Silva Pereira, seu ministro da presidência: vou atirar esta nota de 100 euros pela janela e fazer um desgraçado feliz.
Não achas preferível atirar duas de 50€ e fazer felizes dois daqueles a quem cortámos o rendimento mínimo?

Mas estretanto diz o Teixeira dos Santos - ministro das Finanças:
Não faças isso José - atira vinte notas de 5€ e assim fazemos felizes vinte daqueles a quem cessámos o subsídio social de desemprego!

Ouvindo a conversa toda, reage a empregada de limpeza do Palácio de São Bento:
Porque é que o Senhor Primeiro-Ministro não se atira da janela e faz felizes dez milhões de portugueses?

jv

limpou-me as or€lhas...

O meu otorrino - num gesto  nobre e digno quase me limpava as OR€LHAS ao cobrar-me 75 euros por mais ou menos vinte minutos de exames audiométricos que qualquer empresa de aparelhos auditivos faz bem melhor e de borla e meia dúzia de gatafunhos  num papel de receita para a Segurança Social. E não pensem que este valor é exagerado. Nada disso. A mim para além de me limpar as orelhas, limpou-me  e de que maneira a carteira e sem anestesia. E com uma rapidez. Eu, nem dei por nada. Nem deu tempo para isso. Só me lembro de ele a seguir, me falar para tirar um cópia aos gatafunhos, que os gajos da Segurança Social pegam por um pintelho. Eu até já sabia o que fazer. Mas o dr. é daqueles médicos que olha para um paciente e vê logo: "aqui está um cliente que está mesmo a pedir que eu lhe meta uma lanterna nos ouvidos" e nem sequer aparece no ecrâ do computador. E o mais engraçado é que não me disse nada porque sabia que quanto aos gatafunhos, não tenho olhos para ler. O dr. viu logo que eu era um doente para ter dois cartões: multibanco e visa. Tratar das pessoas dá muito trabalho. Para verem só o trabalho que dá, ele das 16:15 às 16:35 - sacou 75 € uma coisa que muita pouca gente consegue. O homem tem valor. Com este valor dava para ir ao Pedro dos Leitões, almoçar e jantar um leitão à Bairrada, que é aquilo que mais gosto de saborear.

A mim não me limpa mais as OR€LHAS.

 jv

dois destinos míticos...

Em Janeiro - tive o privilégio de visitar dois lugares míticos de Paris dos mais concorridos de França. Nem mais nem menos: Roland Garros - o segundo Grand-Slam de Ténis da época em terra batida. E a Disneylândia - um mundo de fantasia para a pequenada e não só.

Em Roland Garros - por exemplo fiquei a saber, que os tenistas e as tenistas do Top Ten - têm a primazia de escolher os cacifos nos balneários.

 Que Roger Federer - é um exemplo de desportista, tanto nas vitórias como nas derrotas apresenta-se na sala de imprensa com a mesma disponibilidade e respeito pelos jornalistas, para mim não foi novidade nenhuma - ao contrário o actual nº1 do ranking ATP, Rafael Nadal lida mal com a derrota e de quando em vez é azedo para os que o interpelam, talvez por ser obrigado a aparecer na sala de imprensa se não o fizer é severamente penalizado  em termos pecuniários - são as regras do ATP.

Curiosamente Roland Garros - é o único Grand-Slam, que Maria Sharapova ainda não conseguiu vencer. E pelo andar da carruagem...jamé!

Quando o jovem guia se referia ao lugar na tribuna de honra para o Presidente da Federação Francesa de Ténis - eu perguntei-lhe em jeito de "provocação" em língua francesa - onde era o lugar do Presidente Sarkozy? Ele respondeu em inglês a língua da visita guiada: o público que vem a Roland Garros - não simpatiza com o Presidente da França. Nem eu e não sou francês!

No Museu Roland Garros - é uma viagem ao passado e ao presente do mítico torneio, onde pontifica o célebre René Lacoste.

Valeu a pena os vinte euros que paguei. Foi uma hora e quarenta e cinco minutos de prazer e entusiasmo, que nem o frio gélido daquela manhã de Sábado em Paris me fez arrefecer, ainda assim Roland Garros, deve ser o parente pobre em temos de espaço em relação aos quatro Grand-Slams. Pena tenho ter desperdiçado a oportunidade de ter visto por dentro o Wimbledon - o terceiro Grand-Slam em relva, já que lá estive aquando da minha visita a Londres em Julho de 2006 - o Flushing Meadows em Nova Yorque e o Melbourne Park do Austrália Open, esses estão fora de rota.

Quanto à Disneylândia de Paris - o inverno não é certamente a melhor altura para a visitar, desde logo porque é mais barato e encerra mais cedo, mas porque os espectáculos ao ar livre estão arredios. Ainda assim deu para ver a grandiosidade da Disney da Europa e tudo aquilo que encerra para a pequenada. A visita terminou no Restaurante do Mikey - onde a ganapada vai celebrar o aniversário com direito a bolo e aos parabéns do Mikey e outras personagens do Walt Disney, mas também dos empregados de mesa.

jv