terça-feira, 24 de abril de 2012

miguel portas, deixou-nos...


Morreu hoje aos 53 anos num hospital de Antuerpia, vítima de cancro o eurodeputado do BE - Miguel Portas. A melhor definição, que encontro para o Miguel - era uma força tranquila. Lutador pelos seus ideais, determinado, solidário com os mais pobres, mas tolerante, fazia-se respeitar e era respeitado mesmo por aqueles que não comungavam das suas ideias. Miguel, foi jornalista, político e apresentador de TV e defensor de causas. Ironia do destino, Miguel Portas desde novo combateu contra o 24 de Abril e pagou caro por isso.  Veio a falecer precisamente nessa data, a um dia de comemorar o 25 de Abril e a uma semana do 1º de Maio, dia em que faria 54 anos. Miguel, era para mim uma referência como um grande político e  um GRANDE HOMEM. Não tenho mais palavras...o Miguel levou-me as todas.

jv

sexta-feira, 13 de abril de 2012

sexta-feira 13...



Não sendo supersticioso - sempre direi, que hoje é sexta-feira, 13 de Abril de 2012.
Portugal e os portugueses  empobreceram e vivem na maior incerteza quanto ao futuro. É o desemprego record, são os cortes nos subsídos de férias e de Natal, são os aumentos nos transportes, são os aumentos das taxas moderadoras e em todos serviços de saúde. Não posso com este ministro, irrita-me o seu ar arrogante, prepotente e de desprezo com que fala sobre os assuntos da saúde, para além de colocar-me sempre com dúvidas: se está a falar de saúde ou de aplicações financeiras. A suspensão das reformas mesmo com penalização, medida cobardemente tomada pela calada da noite, sem o mínimo de respeito por uma vida inteira de uma carreira contributiva. São os cortes em todos os apoios sociais, ao contrário do que disseram, deixando para trás milhares de famílias.
Estamos perante um governo, incompetente, mentiroso, que tira aos pobres e remediados, para dar aos ricos. E o mais preocupante, é que nós portugueses não vimos a luz ao fundo do túnel. Assim o nosso futuro apresenta-se - macabro e...escabroso.
Sinceramente, não sei mesmo se não havíamos de ter em Portugal - umas forças Armadas tipo Guiné-Bissau.

  jv