quarta-feira, 3 de agosto de 2011

pensamento do dia...


 Na Luz - oficial  é o Dicionário Espanhol - Português do Brasil...!

Penso ser inédito pelo menos no Sport Lisboa e Benfica: o onze, que alinhou hoje de início na segunda mão, para o acesso ao play-off de apuramento da fase de grupos da Liga dos Campeões, com a equipa turca do Trabzonspor, em Istambul. Foram onze estrangeiros. Se fosse como no râguebi, seriam 15 imigrantes com o equipamento do clube, que já se deu ao luxo de proíbir estatuariamente jogadores não portugueses. Embora já considerasse, que Eusébio, Coluna -  eram portugueses à força.

Subiram ao relvado: quatro argentinos - três brasileiros - dois espanhois - um uruguaio e imaginem... um belga. Sendo, que no banco dos suplentes  estavam: um brasileiro - um sérvio - um argentino e um paraguaio.

Um SLB travestido?  Ou seria uma equipa da ONU?



O "DICIONÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA" - é certamente a maior  relíquia da vasta e valiosa colecção do MUSEU do Sport Lisboa e Benfica.

         
       jv


                                      
                                                                                                    

                       

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Solex 3800...




Como já não tenho a  pedalada toda, para a Scott  Sportster P4 - resolvi dispensá-la, apenas e só em grandes distâncias - pela mítica marca  francesa a SOLEX 3800. Depois de várias pesquisas, descobri entre portas - dois armazenistas, que comercializam em grande escala o velocípede a motor, sem obrigatoriedade de seguro e capacete, pelo menos para já. A Garagem Auto 2000 e mais tarde o Armazém dos irmãos Pereira (mais conhecidos pelos "Piscos") - curiosamente na mesma  rua do Seixo em Válega.

Assim, no último dia do mês de Junho de 2011 - fui ter com o Paulo Silva, nascido em França e filho de um emigrante, que trás as solex para serem comercializadas. Saímos os dois para o armazém de exposição, em Avanca, curiosamente, onde era a antiga loja de electrodomésticos do Manel d'Avó - no tempo que eu trabalhei na Nestlé. De vários exemplares a grande maioria da  cor original o preto. Desde logo apaixonei-me pela única Solex 3800 de cor branca.  Tive o privilégio de dar uma volta e fiquei convencido com o seu conforto e desempenho. A seguir experimentei uma preta 2200 - sem embraiagem.Foi a decepção total: além de desenvolver pouco - nas subidas e ligeiras abafava e  ter-se-ia que pedalar e de que maneira.
A opção foi clara como a cor da 3800. Marralhado o preço, e como quem não chora não mama, o Paulo do "rabo de cavalo" lá tirou qualquer coisinha.
Depois de ter ido a Matosinhos - falar com o presidente da JFM e o seu amigo Peixeiro na lota. Foi só fumaça e  oportunismo saloio.
No domingo - 24 de Julho, e nem de propósito: vinha da praia do Furadouro e na Avenida Central - estava uma exposição das Solex, dos tais, irmãos "Piscos" que eu procurava há alguns dias - falei com o mais novo, facultou um cartão com a morada e contacto. No dia seguinte, vindo de Aveiro - fui ao Seixo e falei com o Paulo Pereira e fomos ao armazém do irmão mais velho: ver a exposição. De todas, chamou-me mais à atenção uma de cor azul lilás, que até era mais barata do que a branca do Paulo Silva.
Confesso, que fiquei muito confuso em optar pela branca ou pela azul. Depois de mais uma visita, quer a Avanca, quer ao Seixo - decidi optar pela cor branca.
Na terça-feira - segundo dia de Agosto - depois de telefonar e acertar "O fato à medida": tudo em branco: Chassi, guiador, raios e os aros, com o "Pisco" mais novo, e de falar ocasionalmente com um tal Mário, que estava com uma Solex preta, junto à Randstad. Deu-me as melhores referências dos "Piscos" e o contrário do Paulo da Garagem Auto 2000. Saí ainda mais convicto para o Seixo. Nas trocas de impressões àcerca dos pormenores do negócio com o irmão mais velho - soube que a Solex branca era uma 2200 e não a 3800. Chegámos à conclusão de não fazer o negócio em benefício de ambas partes. Duzentos metros mais à frente, na Garagem 2000 - fui falar mais uma vez com o Paulo e finalmente fechámos o negócio. Saí para casa - buscar as notas e regressei a Válega e à Garagem Auto 2000 - Fiz questão em saber pormenores: a preparação da mistura do combustível - parar sem desligar o motor e ligar os farolins. Sobre a factura/recibo e a declaração de venda para poder provar o bem, em caso de roubo ou exibir às autoridades... Zero! Foi pagar e pôr a Solex,  na bagageira da Volkswagem. Não sem antes de comprar uma resistente corrente/aloquete, para tentar evitar os amigos do alheio...mesmo no lugar de garagem do apartamento -  de onde foi gamada a Berg.

Agora, só espero ter sorte com o desempenho do motor a fim de desfrutar ao máximo la "petite chose".

   jv