sábado, 29 de outubro de 2011

fashion e avante camarada...

 Contradição??!!  Não!  Eu sou mesmo assim...!

No Sábado dia 22 de Outubro . estive  maravilhado a assistir a um evento, que pode ser considerado de uma certa burguesia...o Portugal Fashion na Alfândega do Porto.






Uma semana depois, no Sábado 29 - estava de punho cerrado a participar de alma e coração num Comício do PCP... o partido dos operários e camponeses, com Jerónimo de Sousa - no Salão da Escola EB 2/3 da minha cidade.
 jv

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

pensamento do dia...

Pinóquio II
Quando a última ÁRVORE tiver caído, quando o último RIO tiver secado, quando o último PEIXE for pescado e quando a última EMPRESA tiver encerrado - vocês incompetentes vão entender, que DINHEIRO não se come.

 jv




Mr Bean

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

no portugal fashion...


Há três colecções, que andava a tentar um convite para o mais importante evento de moda do país. Por isso ou por aquilo, o certo é que nunca consegui. Desta vez mudei de estratégia: e numa de "quem não chora não mama" e embora sendo reservado a profissionais do sector, consegui "dar a volta" à Cacilda Pereira e Sofia Ribeiro da ANJE - entidade organizadora. Assim obtive o tão desejado convite para o Portugal Fashion.
Quem não tem cão caça com gato - visitei Paris e Milão, as duas capitais europeias da moda, aqui não tinha mesmo guarida, com as suas marcas de outro mundo. Foi no Porto e no Portugal Fashion, que tive o meu baptismo do fashion ao vivo.
Assim no terceiro e principal dia, Sábado - 22 de Outubro, assisti aos quatro primeiros desfiles da colecção Primavera/Verão 2012 - dos jovens e promissores estilistas, Cláudia Garrido & Juliana Cunha; Andreia Oliveira & Luciana Teixeira; Fernando Lopes & Hugo Veiga, e o desfile da Árvore - Escola de Moda do Porto.
O Portugal Fashion - é hoje mais, que um acontecimento de moda - é sinónimo de cultura, modernismo e de aposta na promoção da imagem nacional. Iniciado em 1995 - um percurso ambicioso, no sentido de fomentar uma cultura de moda em Portugal, nessa altura praticamente inexsistente.
     jv

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

pensamento do dia...

Há um primeiro-ministro, que mente... mente de corpo e alma - completamente! E, mente de maneira tão pungente, que os portugueses acham que ele mente...sinceramente! Mas que mente sobretudo impunentemente...indecentemente...mente! E, mente tão racionalmente, que acha, que mentindo vida fora, nos vai enganar eternamente!!!

 jv

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

não saboreia mais a maçã...

Confesso, que não morro de amores pelos States. As razões não vêm aqui e agora ao caso. Mas tenho grande apreço por Bill Gates, o cérebro da Microsoft e principalmente pelo Steve Jobs - o génio e visionário da Apple  - a famosa  maçã e a mais valiosa marca mundial.

Steve Jobs - morreu ontem, aos 56 anos -  no dia da comemoração  da República do meu pobre país. Nasceu um ano depois de mim - vítima de cancro no pâncreas.
 A melhor e mais singela homenagem ao homem e sobretudo ao criador genial do símbolo da maçã: é ter a Apple como marca favorita. No meu espólio: um Ipod Shuffle, um MAC OS e um Iphone 4 Branco. Quanto ao IPAD - a ver vamos.

jv 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

cobardia tem perna curta...

Em Agosto de 2010 - apresentei duas reclamações: a um enfermeiro e uma médica, profissionais no Hopital São Sebastião em Santa Maria da Feira - por comportamentos incorrectos. Depois de ter estado sete horas no serviço de urgências do referido Hospital, decidi por razões de canssaço e por isso assinei o respectivo termo de responsabilidade, em dar por fim os exames médicos, com a promessa de voltar no dia seguinte ás sete da manhã, e cumpri. O comportamento abominável partiu do profissional de enfermagem, com a médica numa atitude corporativa não só reiterou a violação do código profissional do colega como tentou passar-me de acusador a acusado.
A Secção de Coimbra da  Ordem dos Enfermeiros, estranhamente até à data não concluiu o inquérito.
Já a Ordem do Médicos, teve treze meses para tomar uma decisão e obviamente foi aquela que eu já sabia...o arquivamento e a consequente impunidade da médica. Toda a gente sabe, que são os profissionais de cada sector que subsidiam as várias Ordens e por isso prevalece  quase sempre a mentalidade corporativa.
Assim, ao cabo de um ano e um mês, recebi por correio electrónico a decisão do pseudo-inquérito, já que eu nem sequer fui ouvido ao contrário da Ordem dos Enfermeiros. A decisão assinada pelo Bastonário e em dois simples parágrafos. Obviamente fiquei indignado e revoltado por em treze meses, nada fizeram e o bastonário assinou de cruz. Não contive a raiva  e reagi também por email contestando a decisão arbitrária, injusta e exigi reapreciação do processo, chamando os "bois pelos nomes". Não resisti em telefonar para a secretária do Bastonário: o telefonista passava a chamada para o secretariado e ...nada! Estava em reunião, tinha ido almoçar mais tarde, hoje vem mais tarde ou saíu mais cedo, enfim todos os expediente, para fugir à minha interpelação, só porque já sabia o teor da minha resposta e não seria boa rês. Foram duas semanas que tudo tentei para falar com a dita cuja.
Só que no primeiro dia da terceira semana, fui eu que que a armadilhei e ela lá caíu: mais uma vez o telefonista pergunta-me: "o senhor é médico"? Respondi-lhe: sim! sou o Dr. Rui Santos, e a tal secretária!!! Que ao José Vinha, não vinha, ao dr. Rui Santos!!! esteve  logo disponível. Bom! Ouviu das boas: cobardia, falta de carácter, má profissional e por ai fora...o país está como está não é só por ser pequeno, pobre e periférico, é também por ter profissionais deste calibre.

jv

terça-feira, 4 de outubro de 2011

gerente e agente estavam feitos...


Na segunda-feira, 26 de Setembro, vindo de Válega na minha Solex, passei pela Ovar Station, também conhecida por Roady - em São João de Ovar, uma das freguesias do concelho que me viu nascer. Comprei um retocador compact de cor branca, para retocar a Solex.

 Como o expositor estava fechado à chave a funcionária amavelmente foi buscar quatro retocadores de outros tantos tons de branco e levou-os até ao velocípede a motor, estacionado junto à porta de entrada da loja. Decidimo-nos pela referência 94, que supostamente seria a mais condizente com a cor da da Solex. Paguei cinco euros e cinquenta cêntimos pelo artigo e depois de agitar durante alguns minutos testei o líquido e a cor na pequena esmorradela junto a uma das malas. Incompreensivelmente das várias tentativas, nunca saía a cor branca em qualquer tom, mas sim sempre o mesmo líquido aquoso (igual ao do correction pen quando não se agita a caneta).
Obviamente reclamei junto da funcionária, esta encaminhou-me para o colega super-visor. Este negou-se determinantemente em ir junto da Solex comprovar a justeza da minha reclamação. Acossado e sem argumentos válidos, recorreu ao expediente do mau-pagador: de que os retocadores seriam exclusivamente para automóveis e não para velocípedes com ou sem motor. Não aceitei a espertesa saloia -  dizendo, que a qualidade que as tintas devem ter não estão dependentes de veículo para veículo. O verdadeiro problema  estava no líquido do retocador, que não tinha a mínima qualidade. Partindo do princípio, que o argumento seria válido - então o expositor devia estar devidamente identificado de que só seria aplicado em tinta de carros. Mais: sabendo a funcionária, de que o retocador seria para uma Solex, estava obrigada em nome da seriedade de informar correctamente o cliente. Nesta condições exigi o reembolso o qual foi prepotentemente negado e substituído por uma Nota de Crédito.
Reagi energicamente, já que face ao episódio não tinha mais condições para comprar mais o quer que fosse, tanto mais que era um regular cliente quer da loja quer da oficina de reparações e não podia dar o benefício ao infractor, porque estaria a pactuar com uma situação em que um qualquer fornecedor vendia "gato por lebre" e nunca seria prejudicado e sancionado, uma vez que recorreria sempre á nota de crédito a um cliente lesado e obrigá-lo-ia a trocar um produto sem qualidade por outro que eventualmente não estivesse interessado. Aliás a Nota de Crédito, é a confissão de que o retocador em causa não tinha a qualidade e o cliente tinha toda a razão. Perante o meu veemente protesto o gerente da loja, arrogante e mal-educado e talvez de cabeça perdida por o negócio não ir de vento em poupa, mandou-me falar baixo, ameaçando-me que me expulsaria do estabelecimento. Foi como pusesse gasolina na fogueira, incendiou-me,  e levou com tudo -  de que não me deixava intimidar  e condicionar nos meus direitos enquanto consumidor.
Abandonei a loja na Solex e eis, que chega ao parque de estacionamento do Inter-Marché, um veículo da PSP da divisão de trãnsito de Ovar, com dois agentes. Aproveitei a oportunidade para expor a situação vivida momentos antes. Como eram do trãnsito, disponíveis e educadamente, fizeram questão em saber se eu queria que eles chamassem um colega para tomar conta da ocorrorrência, o que delicadamente não aceitei. Mas um deles foi perentório: de que o fornecedor nesta situação estava obrigado a fazer o reembolso. Reforçado na minha razão, voltei à loja e transmiti isso mesmo ao gerente, que manteve a sua posição.
Saí... e nem de propósito: chegava ao parque de estacionamento do Inter-Marché - o segundo carro desta feita de patrulha da PSP com um agente a bordo, a quem relatei os factos. Este ao contrário dos colegas de trânsito, mal-educado e nada disponível, refugiando-se demagogicamente de que não poderia obrigar o gerente a devolver a importância e que se tratava de um conflito entre fornecedor e cliente e que não era para ali chamado. Calmo e educadamente tentei explicar-lhe de que o objectivo não seria obrigar a fazer o reembolso, mas tão somente fazer as habituais identificações, para legitimar a reclamação à entidade competente a ASAE e eventualmente uma queixa-crime por ofensas à minha honra. A muito custo o agente acompanhou-me ao interior da loja - onde fez as identificações do cliente e do gerente, este algo incomodado e nervoso, não reagiu da melhor maneira, levando-me a criticá-lo ásperamente, já que instigou o super-visor a não fazer o reembolso, mas sim a Nota de Crédito. Inexplicavel e extemporâneamente o agente da PSP, que ultimava as indentificações, reagiu parcial e malcriadamente dizendo alto e bom som: de que afinal eu é que fui o previricador e fui à loja para provocar a desordem, tomando claramente partido de uma das partes e logo daquela que não tinha qualque razão no conflito. Confesso que fiquei indignado com a posição de um "árbitro" que apenas estaria ali para identificar e mais nada lhe era devido. O seu rigoroso código profissional não lhe concede este tipo de procedimento e logo tomar posição por um logista. Dei como exemplo um acidente de viação - quando um ou mais agentes de autoridade tomam conta da ocorrência, está completamente vedado por lei dizer quem é o culpado e o inocente independentemente de eles o saberem, pois é aos peritos das seguradoras e ao tribunal se for esse o caso. Saí com o agente e mostrei-lhe toda a minha indignação pela sua abominável reação, que me tentou fragilizar perante um gerente  incorrecto e desonesto. Fui claro de que faria uma queixa ao Comissário da Esquadra de Ovar e ao Comando Distrital de Aveiro. Ressaviado e perturbado o agente reclamava de que eu além de ser mal-educado, estaria a convidá-lo a cometer uma ilegalidade, que seria obrigar o comerciante a fazer o reembolso. Nada mais falso. O prometido foi devido: no dia seguinte fui conversar com o Comissário da Esquadra de Ovar, que foi sensível aos meus argumentos e fiz reclamações ao Comando Distrital e ao IGAI, além claro... da ASAE.
Comentei com amigos e familiares, de que tinha feito uma queixa a um polícia. Eles nem queriam acreditar!  "Um agente de autoridade tem sempre de ser respeitado"! "Vais obviamnete sofrer as consequentes represálias". É esta a mentalidade do portuguesinho: "mais vale estar de bem de que de mal com os polícias", mesmo que estes atropelem a legalidade.

 jv