segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

pensamento do dia...


O resultado das eleições presidenciais/2011 - provou três coisas:

1ª - Que o povo português é manso, ao dar uma segunda oportunidade a Cavaco Silva.

2ª - que o primeiro-ministro, José Sócrates, não só não consegue fazer eleger um Presidente da República, como os seus candidatos são cilindrados na votação - tal é o seu descrédito: foi assim há cinco anos com Mário Soares, foi agora com Manuel Alegre.

3ª - que os candidatos anti-sistema têm espaço e no futuro há que contar com eles.


jv

domingo, 23 de janeiro de 2011

mais do mesmo...

Hoje 23 de Janeiro - para mim foi um domingo igual a tantos outros: de manhã fiz quase 100 Km para o pequeno-almoço, no Bar da Fnac do NorteShopping - foi também na Fnac, que comprei o livro do António Feio - disse ele antes de morrer: "não deixem nada por fazer, nem nada por dizer"...APROVEITEM A VIDA...é o que eu tento fazer no dia a dia. 
À tarde percorri mais ou menos cinco quilómetros desta vez em caminhada para onde vou quase todos os dias, o CTO - onde me entretenho com o jogo de ténis, sendo que o resto da tarde foi dedicada à leitura e à escrita, e por isso não me lembrei que havia a eleição para a rainha de Inglaterra à portuguesa. Não me lembrei, mas se tivesse lembrado seria o mesmo: não tinha tempo para quem não tem tempo comigo e com os portugueses.

Muito cedo manifestei intenção em votar Manuel Alegre, e estive mesmo contra aqueles e foram muitos, mesmo camaradas seus, que disseram que o candidato apoiado pelo PS e BE, não tinha perfil para a coisa e que estaria refém da extrema esquerda, e por isso não podia ser PR. 

Infelizmente, Alegre foi um com o apoio do BE e passou a ser outro bem diferente, depois do apoio de Sócrates e do PS - ficando refém das políticas desastrosas do governo dito socialista, que ele próprio tinha criticado - por isso durante a campanha mudei de opinião e recusei-me a pôr a cruzinha no quadradinho do poeta, e penso mesmo, que foi penalizado à esquerda e não à direita, como muitos analistas fizeram crer.

Manuel Alegre - teve a votação, que mereceu, nem chegou aos 20% quanto mais ir à segunda volta - não conseguiu perceber, que o apoio de José Sócrates - foi um presente envenenado.

jv

sábado, 15 de janeiro de 2011

pensamento do dia...

                        



                              Um heroi só morre uma vez...









                        Um cobarde morre todos os dias...

jv

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

peixeirada no 12º andar...

Depois de vários protestos - de uma exposição/reclamação - duas reuniões com directoras de Núcleo. Ontem, segunda-feira - foi a vez da reunião ao mais alto nível com a Directora do Centro Distrital da Segurança Social de Aveiro na companhia de uma das Directoras de Núcleo. A agenda da reunião foi o resultado de um erro grosseiro de uma funcionária, em 29 de Setembro de 2008, que me prejudicou gravemente e a consequente notificação em que o teor do despacho é o provimento à minha exposição e os expedientes mais ou menos elaborados para fazer o fato à medida para que não venha a ser resarcido, ou mesmo poder virar-se o feitiço contra o feiticeiro. Comecei  cordialmente por relembrar o e-mail, que lhe enviara enquanto deputada e ao qual tive resposta. Por isso foi uma surpresa o comportamento da personagem durante a reuniã, que começou com a habitual "cassete" corporativa: de que as colaboradoras eram competentíssimas. Fiz questão em esclarecer de que nunca punha em causa profissionais, mas sim a instituição Segurança Social, que à semelhança dos Tribunais e Hospitais, comete atropelos à legalidade e aos direitos das pessoas. Num exercício indecoroso de guardiâ dos objectivos no ataque ao Estado Social do governo do partido de que é militante, e não dos legítimos direitos dos beneficiários, e tirando partido do lugar que ocupa foi arrogante e prepotente chegando ao ponto de afirmar que eu não era um beneficiário, mas um cliente da SS e nem por uma vez teve a humildade de reconhecer que o CD da SS  de Aveiro me prejudicou.
Como não sou flor que se cheire, e já estou vacinado para este tipo de "epidemia", não me intimidei e respondi no mesmo tom: eu e a senhora não estamos infelizmente para mim em pé de igualdade, se não saberia  como lhe responder à letra...a Directora exaltada, perdendo a cabeça e numa de "agarrem-no, que o mato" num triste e miserável espectáculo tirando o casaco como quem diz, neste momento não sou a Directora, sou a cidadâ - não fique pelas insinuações e diga-me olhos nos olhos o que quer dizer: com a calma que era possíve, tudo fiz para não pôr mais gasolina no lume, mas tal foi a dimensão do fogo, que fui empurrado a despejar:  A senhora foi deputada uma legislatura pelo PS, este perdeu a maioria absoluta e como não foi candidata a um novo mandato foi-lhe oferecido este lugar que é claramente de confiança política.
Foi o bom e o bonito: não estava ali por favor político - recusou um lugar em Bruxelas de 30 000 euros e outras mordomias e mais outro "tacho" e seguiram-se ameaças com processo judicial, com a chamada da GNR e da Segurança - querendo à força ver-me fora da sala de reunião. Só abandonei devido ao respeitoso pedido da Directora de Núcleo, que estava estupefacta com o que via e ouvia.
Se dúvidas tivesse, que há nomeações de boys para lugares-chave para executar sem dó nem piedade a má política dos governos do PS e/ou PSD, e neste caso concreto foi cortar a direito apoios sociais com o objectivo de reduzir o défice até 31 de Dezembro de 2010, para cumprir o PEC1 e PEC2 perante Bruxelas.
A peixeirada de mais ou menos uma hora no 12º andar, revelou uma criatura, que além de não saber lidar com o contraditório, não ter o mínimo perfil para o cargo que ocupa  - é alguém que deve ter um qualquer caso muito mal resolvido.
O que eu na altura não sabia, era que personagem tinha apostado tudo na candidatura à autarquia do seu concelho nas últimas eleições e perdeu. daí talvez a subida para o 12º piso do CDSSA.
Na entrevista que deu a um Diário de Aveiro - não ficou tão indignada e ouviu exactamente aquilo que eu tive a coragem de dizer-lhe olhos nos olhos e sem rodeios.

  jv


domingo, 9 de janeiro de 2011

portugal não tem futuro

Um País, que tem uma população envelhecida. O prometido cheque-bébé não passou de uma promessa eleitoralista - assim o aumento da natalidade ficou na gaveta.

Um País em que o abono de família foi cortado a muitas famílias. A maioria dos reformados têm uma pensão abaixo dos 300 euros e o seu aumento foi congelado.
Um País, que em cada 100 portugueses, 10 estão sem trabalho, e recebem Subsídio de desemprego, ou subsídio social de desemprego, ou rendimento social de inserção, ou os há que não recebem rigorosamente nada.  São dois prejuízos para os cofres do Estado: tem despesa com os apoios e não tem receita dos impostos.
Dos desempregados, uma grande percentagem são jovens licenciados à procura do primeiro emprego. Estes jovens difícilmente irão ter uma reforma, já que muitos são da faixa etária dos 30 anos, e ainda não têm um único ano de descontos para a sua carreira contributiva. Por isso o Estado e a Segurança Social, daqui a mais ou menos trinta anos vão poupar muito dinheiro - e tendo em conta que a idade da reforma está nos 65 anos e se alguém com a idade entre os de 55 e os 61 anos mesmo ter trabalhado uma vida inteira se quizer optar pela pensão de velhice é altamente penalizado e leva uma códea.
Um País que tem cerca de três milhões de cidadãos no limiar da pobreza.

Um País que tem um desiquilíbrio crónico com as contas públicas, e na balança comercial: consome mais que produz e importa mais que exporta.
Um País que tem uma dívida pública astronómica e por via disso perdeu todo o crédito. Os impostos dos portugueses já não chegam sequer para pagar os juros da dívida.

Um País que tem graves problemas em sectores estruturantes da sociedade fundamentais para o seu desenvolvimento como o ensino, a saúde e a justiça.
Um País que tem a electridade e os combustíveis  dos mais caros da UE.

Com esta radiografia nua e crua - é um País claramente sem futuro.

O meu Pai faleceu aos 96 anos - desabafou ele pouco tempo antes: "pelo menos à 96 anos, tantos quantos levo de vida o meu País esteve e está sempre na cauda da Europa".

     jv



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

o bpn na Campanha

O caso BPN/SLN - e o carácter do candidato Cavaco Silva, na compra e venda das acções, onde teve um lucro de 140% - alegadamente com o patrocínio de Oliveira e Costa, o principal arguido -  substituiu o debate de ideias na campanha eleitoral para a Presidência da República de 23 de Janeiro.

O caso está a ser explorado obviamente pelos restantes quatro candidatos: Francisco Lopes, Defensor Moura, Fernando Nobre e Manuel Alegre, que também já foi apanhado com a boca na botija: ao ter patrocinado, (na altura era deputado na AR) , o outro Defunto da Banca o BPP, sendo que recebeu contra-partidas em dinheiro, e ao que parece devolveu-o em cheque.

Mas o mais caricato do caso Cavaco/SLN - é que tanto os Cavaquistas, como os Sócratistas/Alegristas, estão algo embaraçados: os cavaquistas, não deram descanso ao PM, nos casos: Licenciatura, Freeport e TVI - pondo em causa a sua honorabilidades, e credibilidade políticas. Agora não sabem muito o que fazer, porque também têm telhados de vidro -  ainda assim defendem o "dono" com bem podem.

Os Sócretistas/Alegristas - atacaram os Cavaquistas, de que estes tudo fizeram para assinar o carácter de Sócrates, nas várias trapalhadas em que esteve envolvido, chegando mesmo a pedir a sua demissão de PM e atrapalhá-lo com uma Comissão de Inquérito, na AR, em que o PM, respondeu não na AR, mas por escrito.

Por tudo isto nenhum dos dois candidatos, merece ser o novo Presidente da República - já que vão ter votos de gente que está com as mãos sujas com: BPN/SLN; BPP, Freeport e Face Oculta, etc.

Por mim já decidi: no próximo dia 23 de Janeiro, não porei os pés na mesa de VOTO.



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

reclamação do atendimento/ss

Em 2007 - requeri à Segurança Social um Extracto Anual de Remunerações, referentes à minha carreira contributiva. Surpreendentemente não vinham registados os anos de 1978 e 1979, enquanto colaborador da Nestlé Portugal. Contactei o CD da SS de Aveiro, onde me foi dito, que seriam problemas no microfilme no Centro Nacional Pensões em Lisboa. Posteriormente recebi carta da SS de Aveiro a confirmar as ausências dos referidos anos e remeteram-me para o CNP. Pensando eu que a situação estava regularizada e depois se solicitar a palavra-chave para poder ter acesso à SSDirecta via on-line - constatei que volvidos três anos - 1978 e 1979, continuavam ausentes da listagem de remunerações. Sem mais demoras no dia seguinte, 19 de Abril de 2010 - desloquei-me ao CD da SS de Aveiro - onde fui antendido por uma Técnica Administrativa, em atendimento privado a quem relatei o historial e deixando bem claro que exigia ali e agora a correcção da situação anómala. A funcionária contactou telefonicamente o CNP, e de departamento em departamento, ouvia aquilo que  eu já tinha ouvido: o CNP, dizia que a responsabilidade era do CD de Aveiro, visto ter descontado para o sistema da SS - este dizia que era o CNP, responsável pelas gravações.
Depois de mais ou menos uma hora de contactos telefónicos, anotações e cópias a documentos e sem quiasquer resultados, interroguei a Assistente Administrativa, de que o que ela tentou fazer, eu já tinha feito, e não era esse o caminho. Não conseguindo resistir à pressão de que o serviço atendimento exige, vai daí e reagiu de uma forma abominável para um utente, que tinha todo o direito de se mostar indignado perante tamanha trapalhada - e pasando das palavras aos actos, arrogante e prepotentemente disparou: estou a tentar ajudá-lo e fazer-lhe um favor, já que tenho uma certa rotina em casos do género, e se eu não me calasse teria que abandonar a sala. Respondi-lhe no memo tom, de que não me deixava intimidar pelas ameaças, e que não era um qualquer coitadinho, que ali estava para receber ajudas e favores de alguém que está obrigada pelo seus códigos profissional e Disciplinar, a tratar com rigor e respeito de todos os assuntos independentemente de eles serem mais ou mesno complexos.
Exaltada e em estado de choque - o prometido foi devido... abandonou o Gabinete, deixando-me a falar para as paredes. Foi em socorro da sua superior-hierárquica, esta ouvindo as duas versões, encaminhou-me para o balcão do atendimento geral - onde um colega em mais ou menos dez minutos, deu-me os esclarecimentos adquados e consultou e imprimiu os documentos em que constavam os tais anos em falta.

Tendo em conta o atendimento exemplar do colega, não tive dúvidas em afirmar à sua superior hierárquica, de que a colega congeminou a vitimização como forma de braquear a sua incompetência e falta de educação para as exigências que o lugar obriga.
Como não podia deixar de ser face à gravidade do comportamento, no dia 21 de Abril de 2010 - accionei por carta registada uma reclamação ao abrigo do disposto no nº 3 do artº 39º do Estatuto Disciplinar para o Presidente do CD do ISS em Lisboa.

No dia 23 de Julho - recebi Notificação para a abertura de Inquérito aos autos, em cumprimento ao regulamento e nomeação do instrutor do processo.

No dia 09 de Agosto - a meu pedido fui recebido no CD de Aveiro, pelo instrutor, que por reacção e não por acção sugeriu que acrscentasse algo mais ao processo. fui determinado e exigi que fosse notificado oficialmente a fim de ser ouvido nos autos.

Surpreendentemente, no dia seguinte fui notificado para comparecer perante o inquridor, no dia 13 de Agosto pelas 10:30. No dia e à hora certa, estava no Núcleo de Assuntos Jurídicos e Contencioso do CD de Aveiro - desde logo denunciei que não me parecia minimamente razoável para a credibilidade do inquérito, o instrutor habitar profissionalmente o mesmo edifício da arguida. Ainda assim prestei todas as declarações, tendo em conta a verdade dos factos, e desmontando todas as contradições constantes da inquirição da funcionária em causa e assinei o Auto de Declarações.

Inacreditavelmente, mais de oito meses depois, recebi a 03 de Janeiro de 2011 - sendo que a decisão proferida pelo Presidente do CD do ISS, era de 06-10-2010, ou seja quase sessenta dias para ser oficialmente notificado da sentença pelo NAJC do CD de Aveiro, num clamoros desrespeito pelos regulamentos. tanto mais inacreditável que a decisão foi o esperado e "normal" ARQUIVAMENTO.

Indignado e injustiçado - de imediato telefonei ao instrutor do processo a quem deixei várias interrogações: 1º a ilibação da funcionária foi determinada com base em testemunhos abonatórios de colegas, que não presenciaram o incidente, já que este foi em Gabinete fechado e só estava eu e a TA, obviamente que o corporativismo falou mais alto. Perante a evidência o  instrutor um tanto ingenuamente defendeu-se: que as testemunhas não preseciaram os factos mas ouviram o diálogo. Só que não conhece fisicamente o espaço o Atendimento é que pode acreditar nesta irrelevante prova processual - 2º a Notificação carece de fundamentação jurídica, para justificar o arquivamento - resume-se a três simples parágrafos  e ...ARQUIVAMENTO - o que demonstra, que não houve rigor, nem interesse na descoberta da verdade na fase de inquérito. Um tanto infantilmente o obreiro do arquivamento deu-me razão, alegando que há muito trabalho e falta de meios materiais e humanos, e apelando-me à calma e compreensão.

No dia seguinte, requeri por carta registada ao ISS - no sentido que reabra o processo que foi ferido de irregularidades processuais, não deixando encerrar um comportamento gravíssimo de uma funcionária pública, que se o não fosse seria despedida por justa causa.

Comigo a culpa não pode morrer solteira, nem pactuo com uma mentalidade corporativa e cigana, enraízada em toda a Administração Pública.

   JVinha


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

a minha primeira caneta...


A minha primeira Caneta, foi uma Parker 21 a tinta permanente, acompanha-me há 45 anos - era do meu falecido Pai. Quando fiz o exame de admissão na Escola do Prado, em Vila Nova de Gaia, pedi-lhe emprestada, e até hoje!... Mandei gravar o meu nome como forma de  legitimar a sua propriedade. Ainda bem que a não devolvi, já que é a única herança, além evidentemente do carácter  e da personalidade.
Rapidamente abandonei a sua escrita, que a coisa não funcionava. Mas nunca me desfaço da Parker 21. Não tem tinta, mas é a jóia da coroa da minha colecção de Canetas e Esferográficas.
A beleza de uma caneta pode contribuir em muito para a beleza da caligrafia. A beleza da caligrafia pode contribuir para a beleza das palavras e daquilo que se escreve. Isso também transforma o meu espírito e pensamento.
Oferecer uma Caneta é um incentivo à escrita e à expressão  do pensamento, que é bom para qualquer um, independentemente de se ter  ou não um dom para a escrita.
Eu agradeço a quem me ofereceu a Caneta Parker 21.

domingo, 2 de janeiro de 2011

divórcio litigioso

Há mulheres, mesmo muito complicadas!

Em Tribunal a Juíza pergunta à requerente do divórcio:

A senhora tem mesmo a certeza do que está a requerer?

A senhora quer mesmo o divórcio por COMPATIBILIDADE de feitios? Não será o contrário?

A mulher responde:

Não senhora doutora Juíza! É mesmo por COMPATIBILIDADE!

Eu gosto de futebol, o meu marido também!

Eu gosto das músicas do Tony Carreira, ele também!

Eu gosto das novelas da TVI, ele também!

Eu gosto de HOMENS, e o meu marido também!

sábado, 1 de janeiro de 2011

os meus medos!

- Que Portugal não consiga saír deste atoleiro.

- Que José Sócrates resista até 2013.

- Que os Bancos tomem conta do País.

- Que a Europa seja cada vez mais dos números e não das pessoas.

- Que o lixo da programação das televisões prolifere.

- Que o Futebol seja o único desporto em Portugal.

- Que perca a lúcidez para poder protestar.