Provavelmente a minha melhor prenda de todos os aniversários! Os meus 56 anos de vida foram comemorados na capital mundial da moda (Giorgio Armani, D&G, Versace, Prada, etc) e do futebol (os históricos e poderosos - AC Milan e Inter de Milão de Mourinho) - a Capital financeira e industrial de Itália - Milão. Em dois dias conheci uma cidade riquíssima em história, na moda e no futebol. Visitei o Museu e o mítico Estádio de San Siro que é o único onde jogam dois clubes gloriosos e poderosos estando ao mesmo nível. E uma constelação de estrelas: David Beckham, Ronaldinho, Pato, Zambrota, Gattuso, Inzagui, Seedorf, ou Zanetti, Lúcio, Materazzi, Sneijder, Samuel Eto'o e muitos outros - evoluem neste palco.
Visitei uma das mais imponentes Catedrais do mundo - Duomo, simplesmente majestosa! Ao lado fica a não menos imponente e riquíssima Galeria Vittorio Emanuele - onde dá gosto passear e fazer compras para quem pode...claro!
O Castelo Sforzesco - construído no século XV por Sforza, Duque de Milão. Actualmente acolhe várias colecções dos museus e galerias de arte da cidade. O Teatro Scala - construído em 1776 - nele actuaram grandes directores de orquestra a representar as mais famosas líricas do mundo, e a cantar grandes sopranos, como: Caballé e Pavaroti. A Via Montenapoleone - é considerada a rua mais importante em Milão na moda, na qual se encontra os nomes mais importantes que vejo no TV fashion: Giorgio Armani, D&G, Prada Gucci ou Versace, mas também lojas de luxo em joalharia e acessórios. Fiz questão em entrar em algumas uma "de curioso ver" e não fui minimamente incomodado. A rua é o calçadão da alta burguesia milanesa - eles e elas vestidos dos pés à cabeça com grandes marcas, e passeando-se em altas bombas. Do frenesim da moda, passei para o eterno descanso, onde fica o Cemitero Monumentale - uma bela área de 250 mil m2 - uma verdadeira galeria a céu aberto, com esculturas dos séculos XVIII e XVIX - personalidades como o compositor de óperas Giuseppe Verdi e o tenor Franco Coreli estão enterrados aqui. Aquilo não é um cemitério é uma grande obra de arte. Com um cemitério destes a "vida" será mais bela depois da morte. Na Centrale Stazione - é o ponto de partida, e de chegada para os três aeroportos, cidades limitrofes e acesso à grande metrópole por um Metro mais barato
mas é talvez uma cidades de certos contrastes: super luxo no centro, e um certo sabor a bairros sociais lá para os lados de San Siro. Os parques e jardins muito mal tratados e desprezados.
Tal como em Barcelona os milaneses e as milanesas - deslocam-se benm cedo apesar do rigor do invernos para os seu empregos usando o meio de transporte a bicicleta, quer as municipais postas à disposição quer as deles próprios, e estamos a falar de gente ligada aos sectores importantes dos serviços, bem diferente da mentalidade portuguesa, conheço gente que habita a um escasso quilómetro do local de trabalho - Banco, Escola, ou Repartição Pública, e utilizam o automóvel.
Quantos às milanesas, são bonitas, simpáticas e arreiam muito bem, e não usam calçado de dois andares, e não deve haver cidade com tanto Louis Vuitton por metro quadrado - em cada dez mulhres talvez seis ou sete usam carteiras e malas da famosa marca francesa.
Na comunicação uma trapalhada: italiano, português, espanhol e inglês - tudo em nome do desenrascanço.
jv
jv
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