Foi preciso esperar vinte e dois anos, para haver a segunda greve geral conjunta, da CGTP e UGT - contra as severas e dolorosas medidas referentes ao Orçamento do Estado para o ano de 2011, a fim de fazer a vontade aos Mercados, à UE, e ao FMI.
Sou totalmente a favor desta manifestação de protesto, e à hora que escrevo esta mensagem, não sei se a mesma teve pouca ou muita adesão...isso para mim é irrelevante. O que realmente conta é a sua justeza. Por isso estou à vontade porque nunca fiz uma qualquer greve durante o meu percurso profissional - felizmente tive o privilégio de trabalhar numa grande multinacional, que pagava bem e respeitava todos os direitos dos seus colaboradores, era na altura uma mentalidade suíça.
Tenho a consciência que as greves, mesmo as gerais não resolvem coisa nenhuma, a não ser um sinal de protesto aos governantes da coisa pública - aliás viu-se recentemente em França, em que Sarkozy, apesar da forte contestação, foi mesmo para a frente com o aumento da idade da reforma, e com o primeiro-ministro francês a fazer-de-conta que abandonava o governo.
Haviam fortes razões para a greve ser mesmo geral e abranger também o sector privado, visto não ser contra o patronato. Esta greve dita geral, é contra o (des)governo do PS e contra José Sócrates, que rouba os portugueses, tornando-os mais empobrecidos, por tudo isso os empresários, não só a deviam apoiar como encorajar os seus trabalhadores a participar.
Em meu entender, as centrais sindicais dos países da Europa - têm que trabalhar em prol de uma greve geral à escala europeia, porque esta UE, é cada vez menos social e das pessoas, e cada vez mais dos Bancos e dos números.
Eu, por mim estou 365 dias de greve: contra o inconformismo, contra a submissão, contra a fatalidade, contra a arrogãncia e a prepotência dos políticos e governantes do meu pobre País. Por isso em Janeiro de 2011 e, em 2013, farei questão de não pôr os pés, nas mesas de VOTO.
jv
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