A quarta-feira, dia 28 de Abril, ficou marcada, para além da presença do Inter, equipa treinada por José Mourinho, que exuberantemente festejou a passagem à final da Liga dos campeões em futebol.
Contudo a notícia do dia foi mesmo a "cimeira" de dois cromos da mesma colecção - José Sócrates (o original) e Pedro Passos Coelho (a cópia), que numa encenação sem precedentes na democracia da República portuguesa, declararam reagir à chantagem das agências de rating, e assim segundo eles acalmar os mercados, com uma única fórmula encontrada: malhar nos desempregados, como estes fossem de todo os culpados do atoleiro em que este pobre País se encontra. E, sobre as mordomias dos Mexias & Cª - ZERO.
Hipócrita e reacionariamente os líderes do "centrão" vieram dizer que estão zangados com os milhares de portugueses que perderam o seu emprego, que são uns malandros que não querem trabalhar. Quando os desempregados deste País é que têm toda a legitimidade para estarem zangados com os "cromos" da colecção que têm repartido a governação nestes últimos trinta e seis anos, e por isso os coveiros de Portugal de Abril. Devo confessar que para mim não foi surpresa nenhuma este ataque que consta do PEC, que foi antecipado em três anos. Durante a campanha eleitoral Paulo Portas, apostou e ganhou a guerra ao RSI (rendimento mínimo), e eu escrevi na altura que o próximo ataque seria ao subsídio de desemprego, só errei no timing.
jv
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