quarta-feira, 5 de outubro de 2011

cobardia tem perna curta...

Em Agosto de 2010 - apresentei duas reclamações: a um enfermeiro e uma médica, profissionais no Hopital São Sebastião em Santa Maria da Feira - por comportamentos incorrectos. Depois de ter estado sete horas no serviço de urgências do referido Hospital, decidi por razões de canssaço e por isso assinei o respectivo termo de responsabilidade, em dar por fim os exames médicos, com a promessa de voltar no dia seguinte ás sete da manhã, e cumpri. O comportamento abominável partiu do profissional de enfermagem, com a médica numa atitude corporativa não só reiterou a violação do código profissional do colega como tentou passar-me de acusador a acusado.
A Secção de Coimbra da  Ordem dos Enfermeiros, estranhamente até à data não concluiu o inquérito.
Já a Ordem do Médicos, teve treze meses para tomar uma decisão e obviamente foi aquela que eu já sabia...o arquivamento e a consequente impunidade da médica. Toda a gente sabe, que são os profissionais de cada sector que subsidiam as várias Ordens e por isso prevalece  quase sempre a mentalidade corporativa.
Assim, ao cabo de um ano e um mês, recebi por correio electrónico a decisão do pseudo-inquérito, já que eu nem sequer fui ouvido ao contrário da Ordem dos Enfermeiros. A decisão assinada pelo Bastonário e em dois simples parágrafos. Obviamente fiquei indignado e revoltado por em treze meses, nada fizeram e o bastonário assinou de cruz. Não contive a raiva  e reagi também por email contestando a decisão arbitrária, injusta e exigi reapreciação do processo, chamando os "bois pelos nomes". Não resisti em telefonar para a secretária do Bastonário: o telefonista passava a chamada para o secretariado e ...nada! Estava em reunião, tinha ido almoçar mais tarde, hoje vem mais tarde ou saíu mais cedo, enfim todos os expediente, para fugir à minha interpelação, só porque já sabia o teor da minha resposta e não seria boa rês. Foram duas semanas que tudo tentei para falar com a dita cuja.
Só que no primeiro dia da terceira semana, fui eu que que a armadilhei e ela lá caíu: mais uma vez o telefonista pergunta-me: "o senhor é médico"? Respondi-lhe: sim! sou o Dr. Rui Santos, e a tal secretária!!! Que ao José Vinha, não vinha, ao dr. Rui Santos!!! esteve  logo disponível. Bom! Ouviu das boas: cobardia, falta de carácter, má profissional e por ai fora...o país está como está não é só por ser pequeno, pobre e periférico, é também por ter profissionais deste calibre.

jv

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