Das três vozes femininas não portuguesas que mais aprecio: a brasileira, Maria Bethânia, a norte-americana, Joan Baez e a canadiana Diana Kroll - foi esta última considerada a diva do jazz que tive o privilégio de a ver actuar ao vivo no concerto do Palácio de Cristal, prefiro chamar-lhe assim, ainda que tenha muito respeito pela Rosa Mota. Diana esteve acompanhada pelos seus três músicos e interpretou treze temas cinco dos quais do seu último trabalho - Quiet Nights, uma mistura de bossa nova com jazz. Pelo meio deu graxa à cidade do Porto e gracejou com uma vizinha do lado (uma vizinha gira pois então). Direi que houve mais quarteto de jazz que Diana Kroll, já que o guitarrista (Anthony Wilson), o contrabaixista (Ben Wolf), o baterista (Karriem Riggins) e a pianista (a própria Diana) - deram um autêntico festival de acordes.
Este espectáculo não devia ser para um recinto como o Palácio de Cristal - deficiências de acústica - a maioria do público muito afastado do palco e sem ar condicionado - mas a diva já não cabe em salas de jazz.
jv
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