sexta-feira, 18 de novembro de 2011

bandeira a meia-haste...

Portugal ao mendigar à  UE, ao  BCE e ao FMI - o resgate do colossal calote ficou obviamente, no colo da troika e mais do que isso, perdeu parte da sua já debilitada soberania. Estas instituições ao venderem dinheiro (qual ajuda qual quê...!) a Portugal com juros e comissões pagos com "língua de palmo", para poder-mos pagar!!! (vamos ver-nos gregos) a dívida soberana aos agiotas alemães e outros que tais.
A troika "paga ao  tocador/pedinte", mas é ela que escolhe a música: roubar salários, subsídios de férias, de Natal, e feriados, vender aos desbarato as jóias da corôa da nossa economia, aumentar obscenamente o IVA do gás, electricidade e da restauração, provocando mais desemprego. E pasme-se: borrifando-se para a Constituição da República, exigem cortes nos salários das empresas privadas. Em suma o que eles querem é que o país pague a quem deve, mesmo que para isso o zé e a maria, fiquem de tanga. E vêm cá ouvir o CD para controlar a música. Não sei mesmo para que serve um governo em Portugal? Constituía-se uma mega-loja do Cidadão - onde a troika montava a sua Sede...e ponto final.
Como é possível o primeiro-ministro do meu país, congratular-se com a nota de bom aluno - dada pela Comissão Liquidatária (troika) à custa de empobrecer Portugal e os portugueses?

Aliás o PM - fez estas declarações em Luanda - onde foi de mão estendida a José Eduardo dos Santos (ao que parece quer "ajudar" eternamente o antigo colonizador) e sua filha, para investirem ainda mais em Portugal, que é como quem diz: vão lá, comprem os nossos aneis que nós só nos importamos com os dedos.

Hipócritamente um agiota luso, no caso o banqueiro do BPI - veio criticar as conferências de imprensa da troika, classificando-os de 5ª ou 7ª linha. Como se não fossem os Bancos e os banqueiros, que andaram estes sim a viver acima das suas possibilidades. Sei do que falo: uma livrança para uma pequena e média empresa, além de obrigarem à lenga-lenga: "dou o meu aval à firma subscritora" os juros eram iguais ou superiores a um qualquer empréstimo ao consumo: automóvel, férias, computadores e por aí fora...pudera: comprava-se uma casa: pagava-se duas, comprava-se um automóvel: pagava-se dois.

 
Portugal tal como conheci...morreu!

 jv

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