quinta-feira, 24 de novembro de 2011

indignação geral...

Hoje quinta-feira - 24 de Novembro de 2011 - é a primeira Greve Geral, convocada pela CGTP e UGT - no curto reinado do governo de direita e ultra-liberal PSD/CDS.
Em minha opinião foi a greve geral, que mais sentido fez, depois do 25 de Abril de 1974 - devido ao ROUBO e ao empobrecimento, que o governo de Pedro Passos Coelho, a UE, o BCE e o FMI, estão a fazer aos portugueses e a Portugal - só em juros  e comissões à troika são 35.100 milhões de euros, ou seja quase metade do dinheiro que o país pode recorrer ao abrigo do programa da ajuda financeira. Não há memória de tamanha patifaria: roubar aos pobres para dar aos ricos, porque é disso que se trata: nacionalização do BPN e os 12 mil milhões de euros, vindos da ajuda externa  e direitinhos, para a recapitalização dos Bancos - os mesmos que provocaram a crise da ganãncia sistémica e que os povos estão a pagá-la com língua de palmo. Pena é que a dita greve geral, é sempre no sector público, pudera no privado não há liberdade para poder ter a coragem de dizer Basta! Sempre os mesmos a Pagar a Crise... e um  violento retrocesso civilizacional e uma inaceitável perda de soberania.
 Nos dias de greve geral, faço questão de não ver os canais de televisão, quer generalistas, quer a RTPI, SICN e TVI24. Não tenho pachorra, para a palhaçada do costume: sindicatos a anunciar 90%  e o governo a contradizer com os ridículos 10% . A mim pouco me importa a adesão, o importante é que o povo tenha a consciência, que isto só lá vai com mudança de política e faça a verdadeira Greve Geral - NÃO!... às eleições legislativas.
Por mim estou em greve 365 dias por ano contra a prepotência, contra a arrogãncia, contra a tirania e a favor dos meus direitos. A minha luta é de causas e é por isso que as venço.

Passei hoje numa escola, e não resisti a interpelar provocatoriamente uma professora, que não aderiu à greve: "então a professora não fez greve"? Respondeu ela: "sou a favor da greve, mas estou contra esta greve". A resposta espelha bem de que massa é feita a mentalidade dos portugueses: "Quanto mais me bates! Mais gosto de ti...!

Apetecía-me: "Embalar a Trouxa e Zerpar".
  jv

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