Uma das minhas sobrinhas - marcou uma consulta on-line na USF de São João de Ovar, para o filho mais novo com idade de treze anos. Também on-line obteve uma estranha e curiosa resposta: qual era o motivo da consulta e para isso teria de deslocar-se ao USF.
O SNS está doente, corre sérios riscos de vida e a defesa da saúde pública parece transformar-se numa doença crónica: valor das taxas moderadoras, falta de médicos, cortes e mais cortes que transformam a vida dos portugueses... e a morte ali tão perto.
Hoje é tudo negócio até mesmo o bem mais precioso a saúde. Não há incentivo à prevenção.
Pessoas como eu que tem cuidados com a sua saúde: fazem exercício físico regularmente, uma alimentação regrada, não fumam, exames médicos periódicos. Deviam ter benefícios pois poupam dinheiro ao SNS ou pelo menos não ser penalizadas.
No setor da educação - há professores em horário zero, por falta de alunos e fundamentalmente pelo ataque à escola pública deste governo em nome do ensino privado.
Na saúde mais tarde ou mais cedo (mais cedo do que tarde) - irá haver médicos em horário zero, por falta de doentes e principalmente pelo desmantelamento do SNS tendo em vista o negócio.
Tive coragem de dizer isto mesmo ao coordenador da minha USF João Semana.
Tive coragem de dizer isto mesmo ao coordenador da minha USF João Semana.
jv
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